Superintendência está no centro das acusações feitas pelo ex-ministro Sergio Moro de que presidente estaria tentando interferir politicamente na corporação. G1 aguarda posicionamento do Palácio do Planalto.
Fonte G1
Bolsonaro — Foto: GloboNews
A Justiça Federal de Brasília deu 72 horas para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) explique a mudança no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A decisão foi publicada nesta terça-feira (5), mesmo dia em que o chefe do Executivo confirmou a saída de Carlos Henrique Oliveira do cargo de superintendente da corporação no estado.
O G1 questionou se o Palácio do Planalto foi notificado sobre a decisão, mas não obteve respostas até a publicação desta reportagem.
A medida judicial atende a um pedido de um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Nunes. Ele questionou a legalidade da substituição do cargo, que é considerado estratégico em investigações.
Como novo superintende da PF no Rio de Janeiro foi escolhido o delegado Tácio Muzzi. O substituto foi indicado pelo novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza.
A troca de comando também será investigada pela Procuradoria Geral da República (PGR). A análise será um desdobramento dentro do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na autonomia da Polícia Federal, após a demissão do ex-ministro Sergio Moro.
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