Maior bordel da Europa abre falĂȘncia devido a pandemia

 


Pascha, na cidade alemĂŁ de ColĂŽnia, teve que ficar fechado por cinco meses devido Ă  pandemia. Mais de cem prostitutas trabalhavam na casa.

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Por Deutsche Welle

Prostitutas fazem ato por reabertura de bordĂ©is na Alemanha — Foto: Fabian Bimmer/Reuters
1 de 1 Prostitutas fazem ato por reabertura de bordĂ©is na Alemanha — Foto: Fabian Bimmer/Reuters

Prostitutas fazem ato por reabertura de bordĂ©is na Alemanha — Foto: Fabian Bimmer/Reuters

O maior bordel da Europa, localizado na cidade alemĂŁ de ColĂŽnia, foi forçado a declarar falĂȘncia apĂłs cinco meses sem atividade devido Ă  pandemia de coronavĂ­rus.

"De certa forma Ă© inimaginĂĄvel, mas eu tive que pedir a suspensĂŁo dos pagamentos Ă  Justiça na terça-feira. Estamos acabados", confirmou o gerente do bordel Pascha, Armin Lobscheid, em declaraçÔes ao jornal local Express nesta quinta-feira (3).

O bordel, onde trabalhavam 120 prostitutas, ficou sem fundos para pagar o prédio de dez andares e seus outros 60 funcionårios, entre massagistas, pessoal de limpeza e segurança.

Lobscheid criticou as autoridades pela falta de clareza em relação a uma possĂ­vel retomada do negĂłcio – as atividades de prostituição foram proibidas na Alemanha devido Ă  pandemia, sem previsĂŁo de volta.

"Talvez pudĂ©ssemos ter evitado a insolvĂȘncia com a ajuda dos bancos, se tivessem confirmado que poderĂ­amos retomar os negĂłcios no inĂ­cio do prĂłximo ano", disse ele. Ele tambĂ©m advertiu que "todos na indĂșstria sabem" que o negĂłcio do sexo ainda estĂĄ ativo, mas no anonimato e sem contribuir para os cofres pĂșblicos.

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Segundo Lobscheid, a situação coloca em perigo as prostitutas porque, como a demanda continua, elas agora se encontram com clientes em hotéis, apartamentos e carros.

"Elas nĂŁo tĂȘm mais proteção e estĂŁo expostas Ă  falta de defesa contra cafetĂ”es e clientes, jĂĄ que dificilmente podem ir Ă  polĂ­cia se algo acontecer. Os clientes sabem disso e as obrigam, por exemplo, a fazer sexo sem preservativo."

O que o proprietário do edifício fará está em aberto, já que o imóvel sempre abrigou um bordel. É improvável que seja autorizado para uso como hotel ou centro de recepção de refugiados, como foi sugerido, pois isso exigiria uma reforma completa.

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