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Curitibanos se preparam para carreata que pede volta ao trabalho

Curitibanos se preparam para carreata que pede volta ao trabalho: “Bolsonaro tem razão”

Recomendação da OMS é que isolamento é fundamental para conter pandemia

Por Elizangela Jubanski em 27 de março, 2020 as 09h29.

Um grupo de curitibanos se prepara para uma carreata, no bairro Bigorrilho, nesta sexta-feira (27) que pedirá a volta ao trabalho, diante do isolamento em função da pandemia do novo coronavírus. Eles são a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que – em pronunciamento oficial – pediu que os trabalhadores voltassem ao expediente e as crianças às escolas. Especialistas em saúde, associações de médicos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam o isolamento como ferramenta principal para frear a propagação do vírus covid-19.

Curitiba tem 66 casos confirmados da doença. Foto: Cesar Brustolin/SMCS

O comunicado Carreata Curitiba se espalhou na internet por meio de redes sociais. O comunicado diz que o objetivo do grupo é ‘isolar nossos idosos e tratar os enfermos, o resto tem que voltar para a guerra’. O convite vem acompanhado das hashtag: EuQueroTrabalhar, VoltaBrasil e BolsonaroTemRazão.

A concentração está marcada para acontecer na rua Padre Agostinho, 2.260, às 13 horas.

Segundo determinação da Prefeitura de Curitiba, casas noturnas, academias, cinemas, salões de beleza, autoescolas, entre outros estabelecimentos devem se manter de portas fechadas. Já o Governo do Estado determinou o fechamento de shopping centers e estabelecimentos congêneres.

Desde o primeiro caso da doença em Curitiba, no dia 12 de março, a capital já soma 66 casos confirmados do novo coronavírus, 175 suspeitos e 14 pessoas recuperadas.

RMC

Em Fazenda Rio Grande, um grupo também se organizou e marcou uma carreata com buzinaço para esse sábado (28), com concentração a partir das 15 horas, em frente à Prefeitura. Eles pedem a volta do comércio com portas abertas.

Paraná

No fim da tarde de ontem, um grupo em Maringá se reuniu para pedir a voltar ao trabalho. Eles protestaram por meio de um buzinaço pelas principais ruas da cidade pela reabertura do comércio. A Prefeitura de Maringá decretou Estado de Emergência e fechou o comércio por trinta dias para evitar aglomerações e propagação do vírus.