Venezuelano faz mulher escrava sexual por 31 anos em cativeiro

Promotores venezuelanos indiciaram nesta terça-feira um homem acusado de escravizar sexualmente uma mulher, que foi mantida em cativeiro por 31 anos em um apartamento. O caso chocou moradores de Maracay, perto da capital do país, Caracas.

Matias Salazar, de 56 anos, também foi acusado de crimes como violência psicológica e sexual contra a mulher de 49 anos, identificada apenas como Morella, disseram os promotores em comunicado.

 O agressor manipulou e enganou (Morella) para que ela deixasse sua casa — disseram os promotores, acrescentando que Salazar foi preso em Maracay e está em uma delegacia.

Ele viveu por anos com outra mulher e a filha em um prédio do outro lado da rua onde Morella estava, de acordo com entrevistas da agência de notícias Reuters com 10 moradores de um dos dois edifícios.

Vários deles disseram que não haviam notado nada fora do comum e que Salazar sempre fora amigável com eles. Eles pediram para não serem identificados por medo de serem acusados de cumplicidade.

O advogado de Salazar, José Briceno, disse em uma entrevista coletiva na segunda-feira que seu cliente era inocente e vítima de uma campanha contra ele na mídia.

Morella, em 24 de janeiro, escapou do prédio e procurou ajuda em um escritório de uma agência estatal de defesa das mulheres, disseram os promotores.

O caso foi trazido à atenção do público pela primeira vez em 5 de fevereiro, quando foi publicado pelo portal de notícias on-line venezuelano Cronica Uno. Morella posteriormente retornou ao apartamento na companhia de promotores, segundo vizinhos.

— Ela tinha três mudas de roupa dentro do apartamento, sapatos velhos, uma cama de solteiro no chão, um ventilador e uma TV antigos — disse, sob condição de anonimato, um vizinho que entrou no apartamento com Morella e os promotores .

Fonte Extra

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